sexta-feira, 18 de junho de 2010

O primeiro sorriso



Eu sou mãe de um garotinho de seis anos. Hoje, ele tirou a camisa e me perguntou se estava musculoso. Pode? Pois é, hoje eu vou falar do sentimento mais nobre que uma mulher pode nutrir dentro de si: o amor de mãe. Mesmo com todas as mudanças que permeiam o universo feminino, uma coisa é certa: seremos sempre mães, somos biológicamente criadas para esta função, é difícil fugir.


A perda de valores dispersada pela mídia é uma coisa que me deixa intrigada. A modelo Gisele Budchen deu a luz a pouco tempo, a cantora Ivete Sangalo também. Aí todos ficam impressionados com o fato de Gisele já ter voltado a forma física: "Oh, ela é o máximo!" No caso de Ivete não, dizem que ela ainda está inchada: "Ivete Sangalo está visivelmente fora de forma por conta da gravidez!" Bla, bla, bla. Meus colegas jornalistas, os idiotas que exploram este lado da gestação, não conhecem o que é de fato ser mãe, o que é esperar nove meses para uma cria nascer. Não entendem que a gente deixa de ser mulher para virar casca de ovo, e quando os filhotinhos nascem, nos tornamos vacas...


Quando eu estava grávida escutava vários clichês sobre ser mãe: "Amor de mãe que é amor verdadeiro", "Ser mãe é padecer no paraíso", "Uma mãe dá a vida pelo seu filho", etc. Uma amiga minha, na época também mãe, disse o clichê mais certo de todos, o que logo pude comprovar: "Você nunca mais vai ficar sozinha",´e é verdade, nem mesmo quando eu quero ficar sozinha eu posso.


Sou mãe e pai do meu filho, e o amo porque escolhi amá-lo. Sim, até o amor de mãe é escolha, e não é dificil de perceber. Explico. O amor é um sentimento nobre e educado, em todos os sentidos. Ele bate na nossa porta mas só entra se a gente permitir. Com a maternidade e a paternidade isso não é diferente. Se não fosse assim, não existia tantas mães que tentam matar seus bebezinhos quando nascem, que maltratam suas crianças por não terem paciência com elas. Têm mães que deixam que pais e padastros, ou parentes pedófilos violem seus filhotinhos...nesse ponto sou a favor do aborto. Se uma mulher não está preparada para aceitar este amor de mãe, interrompa então esta gestação. Amor de mãe é sinonimo de cuidado.


Outro exemplo de escolha de amor, é amar o filho dos outros. Isso é muito comum hoje em dia, aí as pessoas têm de escolher amar filhos já prontos, e estarem dispostas a suprir todo o cuidado que uma criança de fato merece. Laços consanguineos não tem nada haver com amor. Escolha e respeito têm consonância com amor.


Quem é mãe ou convive com crianças, vai entender o que vou dizer. Quando tem uma criança dentro de casa, é como se estivesse mais uma lâmpada acesa. Crianças trazem luz, cor, dão vida a qualquer ambiente. Mas o meu filho, ele é um poste de iluminação inteiro dentro de casa, mas não é só eu quem acho isso, quem o conhece sabe do que eu estou falando. Sim, sou tiete, número um do meu filho.


Tem um outro clichê que eu não mencionei antes, mas esse eu pude comprovar esses dias, até porque ainda vivo com minha mãe, e além de mãe, sou filha ainda: "Filho nunca cresce!" Um dos dias mais felizes e inesquecíveis da minha vida, foi o dia do nascimento do meu filho. Depois de 12 horas de sofrimento, foi por uma cesariana que eu dei a luz. Quando escutei o choro do meu filho, chorei também, quando trouxeram ele para eu ver, chorei novamente. Ver o rostinho dele pela primeira vez foi emocionante, vi tantas coisas embutidas naquele rostinho, descobri que tudo tinha valido a pena.


Quando cheguei em casa com ele, achei engraçado quando senti uma vontade louca que ele voltasse para dentro de mim. Sim, porque um filho só é seu de verdade quando está dentro de você, porque quando nasce tem pai, os avós, os tios...É mãe é egoísta também. Passei por momentos difíceis com meu filho. Teve um dia que eu estava muito triste, segurei meu pequeno no meu colo e a calma de apenas quatro dias de vida dele, me acalmou também. Foi quando ele me deu o primeiro sorriso. Foi lindo vê-lo sorrir, chorei novamente, sou muito chorosa. Só sei que compreendo porque os filhos nunca crescem para as mães, pois toda vez que meu filho sorri, é o mesmo sorriso, igual ao primeiro, e eu sei que mesmo que ele tenha 30, 40, 50, 100 anos e sorrir para mim, será o mesmo sorriso daquele bebezinho lindo, que me deixou tão emocionada e feliz por ser mãe. Quem me dera ter toda a paciência e dedicação que ele merece. Vou passar o resto dos meus dias buscando.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quando lhe achei me perdi, quando vi você me apaixonei...

Hoje eu não vou falar de mim. Vou falar de você. Aliás, que desculpinha que é o dia dos namorados para falar de nós. Dentre tantas coisas que já foram ditas, nunca é demais falar de sentimentos. Falar de amor é bom. Falar do nosso amor é maravilhoso...
Não sei bem dizer como começou, só sei que foi ao te olhar, senti começar dentro de mim algo muito especial, intenso que se agravou no decorrer desses anos. O amor que sinto por você é físico, posso senti-lo latente dentro de mim, diria até que posso tocá-lo. É quase como se fosse mais um órgão que desenvolvi.
Tantas coisas ditas, tantas coisas mai ditas. Quantas neuras, medos, ciúmes. E uma só certeza: quero você pro resto dos meus dias. O amor é assim, chega de mancinho, toma conta da nossa vida, toma todos os espaços possíveis e impossiveis. Tudo isso para dizer que você és o meu primeiro pensamento ao acordar e o último ao deitar.
O amor nos dá a oportunidade de sonhar acordado, e este sonho que vivo com você é muito especial. Teu sorriso, teu cheiro, teu jeito, teu olhar, suas caretices.... ops, ninguém é perfeito, nem o amor da gente. Mas voltando em tudo o que você tem de bom, bom mesmo é ter você aqui juntinho, grudadinho, assistindo a vida passar pelo tempo que passamos juntos. E amar, lhe amar acreditando que não existe coisa mais gostosa nessa vida. Feliz dia dos namorados.
PS: Este post é dedicado para uma pessoa muito especial, que por pouco mais de dois anos, tem colocado um temperinho muito especial na minha vida, fazendo com que os meus dias sejam muito mais saborosor de serem vividos